Provavelmente você já ouviu dizer que a rotina de trabalho dos bancos é no mínimo estressante e extremamente exaustiva. Pois bem, quem te disse isso não mentiu! Saiba que o assédio moral é uma prática recorrente nos bancos, ainda que grande parte dos bancários não saiba identificar esse tipo de situação e suas consequências. Portanto, bancário, leia o artigo e fique por dentro dos seus direitos!
O assédio moral ocorre quando há exposição de profissionais a situações humilhantes e constrangedoras dentro do ambiente de trabalho, acontecendo de forma repetitiva e prolongada no tempo.
É muito comum, por exemplo, condutas praticadas por superiores hierárquicos com o intuito de humilhar, ameaçar e até mesmo ofender os trabalhadores, ainda que por meio de palavras e gestos destinados à diminuição e menosprezo do funcionário.
Um exemplo clássico de assédio moral nos grandes bancos é a cobrança excessiva de metas praticamente impossíveis de serem alcançadas, fazendo com que a jornada de trabalho do bancário se torne ainda mais exaustiva e estressante. Como se não bastasse, é comum em algumas agências a adoção do cumprimento de metas como critério para promoção de cargo, ou seja, a produtividade.
Esse critério de promoção pode prejudicar ainda mais o ambiente de trabalho, tendo em vista que a capacidade de venda e lucro de um bancário não pode ser o único fator para ocupar um cargo de confiança, pois a cultura do trabalho exagerado e das metas inalcançáveis adoece ainda mais a rotina da equipe profissional que está submetida ao novo superior hierárquico com essas características. Portanto, o cargo de confiança deve estar alicerçado em outros requisitos fundamentais, como liderança, bom relacionamento interpessoal e gestão de pessoas e problemas.
As cobranças acaloradas podem culminar na humilhação dos bancários que ali trabalham, fazendo com que o ambiente de trabalho se torne um verdadeiro campo de guerra em busca da excessiva venda de produtos bancários, tornando os colegas de trabalho em inimigos, gerando um ambiente totalmente desagradável, além da ansiedade em não ver a hora de ir embora, o desânimo constante, as pessoas exigindo o máximo de você de forma desumana, entre outras situações corriqueiras nos grandes bancos.
Logicamente, o assédio moral é capaz de gerar danos psicológicos graves às vítimas e até mesmo irreversíveis em alguns casos. Problemas como estresse, depressão e síndrome do esgotamento profissional (burnout) são apenas algumas consequências da fadiga mental e dos prolongados níveis de estresse ocasionados pelo assédio moral no ambiente de trabalho. Até mesmo o suicídio pode ocorrer em casos de maior gravidade.
O cansaço, irritação, síndrome do pânico, ansiedade demasiada, isolamento, abatimento nas mais diversas esferas da vida do vitimado (social, profissional, relacionamentos, etc) são fatores importantes para a análise do assédio moral no ambiente de trabalho.
A falta de perspectiva, motivação e a forma como as metas são exigidas dentro dos bancos merecem atenção e debate. Não podemos normalizar o desgaste e adoecimento psicológico dos trabalhadores em virtude do assédio moral. A dignidade da pessoa humana é direito indispensável a qualquer indivíduo, principalmente no ambiente de trabalho!
O presente artigo se preocupou em apresentar os principais exemplos de assédio moral no ambiente de trabalho dos bancos e suas consequências. É necessário compreender que existem inúmeras outras situações que dependem de uma análise aprofundada do caso concreto por um advogado especialista em direito trabalhista para bancários.
Ele será responsável por analisar a sua situação segundo o entendimento majoritário da Justiça do Trabalho, assegurando todos os seus direitos decorrentes do assédio moral e suas diversas facetas no ambiente de trabalho.
Caso você tenha se identificado com quaisquer das consequências psicológicas aqui apresentadas, procure ajuda médica!
Ainda ficou com alguma dúvida? Fale com um Advogado especializado diretamente pelo Whatsapp: (19) 97147-4349.